VOZES
NEGRAS
Aprendendo sobre o passado para entender o presente e ressignificar o futuro!
NOSSAS VOZES DE JUNDIAÍ
Gislaine Real é formada em jornalismo e também em teatro. A atual atriz da rota afro, projeto da prefeitura de Jundiaí, trabalhou por 16 anos como tatuadora até decidir que a arte era o que trazia vida para o seu dia a dia.
Ela foi a primeira atriz negra a ter certificação na cidade de Jundiaí e quando ofereceram uma oportunidade de fazer parte da rota afro, Gi Real fez questão de ajudar outras pessoas negras convidadas para o projeto a se formarem.
Ela foi escolhida pela sua força dentro do projeto, Gislaine representa a mulher negra dentro de um projeto voltado para contar sobre a história dos negros da região de Jundiaí. Nesta entrevista vamos ver como ela se sente sendo moradora da cidade, a importância de participar de um projeto para relembrar e conhecer a história dos negros.
Valeria de Paula Ignácio faz parte da secretária de cultura da cidade de Jundiaí. Seu trabalho se concentra principalmente no espaço expressa, antiga mecânica dos trens de Jundiaí da ferrovia mais importante da cidade.
Além de estar presente no espaço público e político da cidade, Val também é diretamente ligada ao principal espaço de encontro da comunidade negra de Jundiaí, o centenário Clube social 28 de setembro. Seus avôs e tios, assim como a família de outras pessoas negras ergueram o local e hoje embora não seja responsável pelo local participa ativamente das atividades que lá acontecem.
Ela foi escolhida para mostrar o trabalho da rede pública local para a contribuição da história dos negros e também por ser parente direta de criadores do principal local da comunidade em Jundiaí. Em sua entrevista vamos saber como ela vê seu trabalho dentro da prefeitura, como ela enxerga Jundiaí e também saber sobre o projeto rota afro, que conta a história dos negros e indígenas que fizeram parte de Jundiaí.
Wellington Silva é jornalista, editor chefe em uma redação, o único negro em todos os seus 25 anos que ocupa o cargo.
O jornalista além de ser comunicador, também vive pelo mundo da música, o rap é sempre foi seu companheiro que o levou até a criar seu grupo de rap quando jovem.
Em sua juventude a cultura negra começou a tomar força, as músicas, as danças e o espaço para o povo preto abriu as porta 30 anos atrás e ele viu isso acontecer de perto.
Wellington foi escolhido pois viveu e viu a cultura negra nascer e mudar, ele representa o negro que se descobriu e teve a chance de crescer. Em sua entrevista vamos conhecer como os negros se sentiam 30 anos atrás, como eram os locais em que iam e como tudo começou a mudar e como a negritude começou a ganhar espaço dentro e fora da periferia.